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sábado, 6 de septiembre de 2014

A torre

Como poeta abandonei o didatismo
Lua e flor, são apenas contextos sutis
Arder em incêndios de amor,
Ou sentar em noites de silencio e vinho
Repartiremos a verdade,
Em que torre te encontras?
Vou atravessar esse manantial de pedras, essa hostil
cordilheira, vendo onde a bruma se confunde,
com esse frio prateado.
Existe algo, como palavras que me perseguem,
Desenterro essa ossada e vejo;
Dentaduras e desejos;
Teu medo migratório;
Perspectivas anteriores, e teus segredos de tristeza gastada.
Respiro aguardando pensante, como atravessar essa muralha;
Em que torre te encontras?

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