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lunes, 8 de septiembre de 2014

Subi num óvni.

Subi num óvni, meia noite e vinte;
E alguém só me olhava, mais eu entendia;
 Porque eres uma ausência de ti mesmo?
Foges do que?
Porque esses pretextos tão frágeis?
Porque insistir na solidão?
Viajamos nessa noite desnuda,tão breve
e sem pontos cardeais
Transitando sumergidos,nesse delírio informal;
Obrigado por essa centelha de razão,
Madrugada sem sonhos
Breve futuro que aqui não existe
Melancolia endêmica, sem variantes substanciais.
Subi num óvni, meia noite e vinte;
E a alguém só me olhava, mais eu entendia;
Entendia as consequências imprevisíveis,
Deste espaço esplendido e brutal;
Não perguntei nada;
Não  soube responder nada...




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